sexta-feira, 8 de março de 2013

Quanto tempo ganhei, perdendo.



     
  De quantas lacunas é feita a felicidade? De quanto esforço; de quanta vontade? De quanta disposição?
      De quanta clareza é feito o amor? De quanta sinceridade e de quanta verdade?
      Dignidade, amor, paz e dedicação total, uma ideia fixa para buscar, para correr, para querer, e para ir atrás do novo passo.
      Satisfação, prazer. Emoções e aprendizados ditos socialmente como originários da conquista, da raça, da vitória, da força e da glória. Solidificando o coração em harmonia com o sorriso que é puro e transmitido com paz, e que por momentos aperta os olhos com a sua intensidade e por muitas vezes os faz lacrimejarem de tamanha alegria e percepção, vinda somente da vontade de vencer.
      Até o momento em que viemos a cair diante das nossas próprias certezas e razões; desmoronamos.
      Perdemos muito tempo com a ideia de que só podemos vencer e ganhar e somos ofuscados quando na perda e na derrota. Passamos assim a valorizar o que jogamos fora ou o que perdemos de forma involuntária.  E dessa forma adquirimos maturidade e percepção. E com esta mesma percepção da perda, ganhamos uma nova percepção; aquela que nos faz valorizar aquilo que realmente queremos, e que nos mostra que os erros são somente erros.
      E só assim você entende que às vezes vale muito mais perder, para poder ganhar.

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